» A mais jovem cidade.
Daqui a trinta anos, vamos olhar para o momento presente e ficaremos com a mesma sensação com que ficamos hoje, quando observamos as fotos de 1974. Num destes últimos fins-de-semana, participei na cerimónia comemorativa do terceiro aniversário da elevação de Reguengos de Monsaraz à categoria de cidade. No evento, o Presidente da Câmara daquela jovem cidade alentejana, Vítor Martelo, apresentou, a todos os que estávamos no bonito Auditório Municipal, uma pequena compilação fotográfica que ilustrava a história de Reguengos de Monsaraz, com particular destaque para as últimas três décadas. Ver aquele conjunto de fotografias, para lá de ser uma oportunidade de conhecer o passado recente daquela cidade, deu-nos a oportunidade de ter a nítida dimensão da enorme obra de desenvolvimento realizada nos últimos trinta anos. Uma obra da responsabilidade do poder local, em perfeita parceria com os núcleos mais activos e empreendedores da sociedade civil. O que seria de Reguengos de Monsaraz sem a acção, forte e esclarecida, do poder local e da sua sociedade civil? O que seria da esmagadora maioria dos concelhos alentejanos - e portugueses - sem a acção das suas autarquias? Certamente que, sem poder local, democrático e responsável, nunca teríamos atingido os patamares de desenvolvimento e de qualidade de vida que hoje existem nas cidades e vilas portuguesas. O desenvolvimento que aconteceu em Reguengos de Monsaraz, em trinta anos de poder local democrático, é equivalente ao que se verifica na generalidade dos municípios. Obviamente, haverá excepções. Mas, em minha opinião, a regra tem sido um trabalho sério e empenhado das câmaras municipais e das juntas de freguesia. Na parte final da cerimónia, o autarca de Reguengos levou-nos a visitar o futuro da sua cidade, através de lindíssimas fotos da albufeira de Alqueva e dos projectos de investimento que se desenham no horizonte. Ficámos todos com a certeza que outro salto de desenvolvimento vem aí para a jovem cidade reguenguense e para todo o Alentejo. Daqui a trinta anos, vamos olhar para o momento presente e ficaremos com a mesma sensação com que ficamos hoje, quando observamos as fotos de 1974. 17/12/2007 |