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» Abril

Abril continua vivo.

No passado dia 25 de Abril, comemorou-se o trigésimo terceiro aniversário da revolução que devolveu a Liberdade e a Democracia a Portugal.

Nesse dia, devido a compromissos decorrentes da minha actual circunstância de Deputado à Assembleia da República, participei em quatro iniciativas: a cerimónia oficial, no Parlamento; a inauguração da XXI Edição da FIAPE (Feira Internacional de Agro-Pecuária de Estremoz); a aula especial na Escola Comunitária de São Miguel de Machede; a sessão oficial dos 110 anos da Sociedade Dramática e Recreativa Eborense.

  1. No Parlamento, uma cerimónia nacional, com um ritual próprio e onde participaram um grande número dos actuais responsáveis institucionais de Portugal, muitos representantes diplomáticos, os capitães de Abril, alguns autarcas, mas pouco povo. Discursos solenes, onde se deu uma grande atenção às palavras que se disseram e, principalmente, às que não se disseram, por parte de caras muito sérias, ar muito grave e preocupado;
  2. Na FIAPE, em Estremoz, muito povo, muita alegria, muita música, muita dinâmica, discursos mais emotivos e demonstrativos da obra feita, caras mais felizes e menos preocupadas;
  3. Em São Miguel de Machede, um momento mais intenso e emocionado, no qual nove concidadãos adultos, pela primeira vez nas suas vidas, enviaram um correio electrónico, logo com uma mensagem dirigida ao Sr. Presidente da República;
  4. À noite, na sede da Dramática Eborense, uma cerimónia de grande dignidade de uma instituição centenária, que, ao longo dos seus 110 anos de vida, proporcionou a milhares de eborenses, uma oportunidade de participação cultural e cívica, assumindo-se como uma autêntica Escola de Cidadania da cidade de Évora.

Em qualquer um destes quatro momentos se celebrou o espírito de Abril . No Parlamento, sede da Democracia, cada Deputado que interveio disse o que muito bem entendeu sobre a situação do país; em Estremoz, o Presidente da Câmara Municipal referiu alguma da obra feita e confrontou o Secretário de Estado, que lá estava, com a obra que falta fazer; em São Miguel de Machede, cada adulto enviou ao Sr. Presidente da República a mensagem que muito bem entendeu; na Dramática, ficou evidente que o espírito popular, materializado nas suas instituições, continua muito forte e dura mais tempo que os regimes.

No final do dia, ao fazer o balanço do mesmo, concluí que Abril continua vivo . O espírito da Liberdade e da Democracia continua vivo no espírito de cada Deputado, de cada Autarca, de cada Instituição ou de qualquer Cidadão.

Foram merecidas e sentidas as muitas palmas que, no Parlamento, foram dirigidas aos que, na madrugada de 24 de Abril, decidiram devolver a Liberdade e a Democracia ao nosso país.

07/05/2007

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